As
dez regras de convivência e de valores que ajudam os pais na hora de
educar
Atitudes
simples podem mudar as relações das crianças com o mundo
Pai e
mãe não são super-heróis ou mágicos. Mas têm poderes absolutos
para mudar muita coisa na vida de uma criança.
Desde a concepção até a saída dos filhos de casa, os pais funcionam como bússolas que guiam os caminhos escolhidos e seguidos pela prole. Por isso, algumas regras básicas de convivência e de valores são essenciais para garantir (ou pelo menos tentar) um futuro mais alegre para eles.
– Ninguém nasce sabendo ser mãe e pai. Os pais erram e se sentem culpados, querem ser amigos dos filhos e esquecem de dar atenção e de ensinar valores importantes – diz a psicóloga Fabíola Scherer Cortezia.
Para ajudar as famílias a encontrar valores fundamentais para o futuro dos pequenos, o caderno Meu Filho conversou com quatro profissionais e selecionou 10 propostas que podem mudar as relações de vocês e deles com o mundo. Claro que uma coisa é sempre válida: os pais são eternamente exemplo para os filhos.
Desde a concepção até a saída dos filhos de casa, os pais funcionam como bússolas que guiam os caminhos escolhidos e seguidos pela prole. Por isso, algumas regras básicas de convivência e de valores são essenciais para garantir (ou pelo menos tentar) um futuro mais alegre para eles.
– Ninguém nasce sabendo ser mãe e pai. Os pais erram e se sentem culpados, querem ser amigos dos filhos e esquecem de dar atenção e de ensinar valores importantes – diz a psicóloga Fabíola Scherer Cortezia.
Para ajudar as famílias a encontrar valores fundamentais para o futuro dos pequenos, o caderno Meu Filho conversou com quatro profissionais e selecionou 10 propostas que podem mudar as relações de vocês e deles com o mundo. Claro que uma coisa é sempre válida: os pais são eternamente exemplo para os filhos.
Fontes:
psicóloga Fabíola Scherer Cortezia, pedagogo Euclides Redin,
doutor em Ciências da Educação, Patrícia Carlos de Andrade,
economista e presidente do Conselho do Instituto Millenium, e
Tania Beatriz Iwaszko Marques, doutora em Educação e professora
de Psicologia da Educação na Faculdade de Educação da UFRGS
|
1)
Mantenha o hábito do diálogo
|
Desde
a concepção, os pais podem conversar com a criança. Manter um
diálogo, mesmo de poucas palavras, é uma prova de amor que traz,
ao longo do tempo, amor e confiança –essenciais para que a
criança se sinta segura, o que se refletirá em todas as
situações da vida, seja no vestibular, na busca por um emprego.
O diálogo deve ser adequado à idade das crianças. Quando os filhos são pequenos, os pais precisam se abaixar e ficar no nível dos olhos da criança. O repertório deve ser curto, mas compreensível, porque nesta fase ela pode perder a atenção caso a conversa seja muito prolongada. Os adolescentes, entretanto, não devem ser tratados como crianças, mas como responsáveis e com regras de convivência. Também não deixe de elogiar seu filho pelos pequenos atos e conquistas. A atitude aumenta a autoestima. |
2)
Aprenda a dar limites
|
O
desafio é possível, mas é considerado o mais difícil pelos
pais. Para muitas famílias, dar limites é proibir as
brincadeiras, castigar as crianças ou preencher a agenda delas
com esportes e atividades que não as deixam aproveitar a
infância.
Os pais devem avaliar com os filhos o que é bom para eles na rua, na escola, na relação com a família. Depois, quando escolhidos os limites e os momentos de dizer "não", é preciso ser firme, mesmo quando a criança responde com birra ou diz um "eu te odeio". Além disso, é importante que a regra não mude de acordo com o humor do pais – um palavrão, por exemplo, não pode ser motivo de graça um dia e, no outro, representar uma punição. Em determinadas fases, como por volta dos três anos, é normal que os pequenos queiram demonstrar com afinco aquilo que pensam. Os pais precisam ouvir a criança, mas se manter firme e mostrar que existem regras. – A família se sente insegura em dar limites porque se sente culpada. O limite é essencial para o bem-estar de todos e serve para o futuro – explica a psicóloga Fabíola Scherer Cortezia. |
3)
Acompanhe a escola
|
Depois
de escolhida a instituição de ensino para seu filho, a tarefa
está cumprida. Você pensa assim? Pois saiba que pais, educadores
e crianças são os protagonistas de uma boa formação. Por isso,
é fundamental manter-se envolvido com os estudos do seu filho.
Dominar conteúdos não é suficiente, é preciso que a criança se sinta feliz ao ir para aula porque só assim ela terá prazer em aprender e a conviver com o ambiente escolar. Pergunte para seu filho se a escola está valendo a pena, se ele está feliz. Converse com professores e orientadores. Leia para a criança. Evite se preocupar demais com as notas. De acordo com o pedagogo Euclides Redin, doutor em Ciências da Educação, se preocupar com a avaliação é uma forma de controlar o pensamento da criança. Em vez do resultado, entenda o desempenho de seu filho a partir do grau de satisfação dele com a escola. Se ele estiver gostando e fazendo amigos, provavelmente estará aprendendo o conteúdo ensinado. |
4)
Honestidade
|
Exercícios
de honestidade começam dentro de casa. Ensine a criança a falar
a verdade e mostre a ela o quanto é ruim copiar um trabalho da
internet ou inventar desculpas para não ir a aula. Os
ensinamentos devem ser feitos com amor e paciência, e o excesso
de trabalho dos pais não pode ser desculpa para liberar as
crianças a fazerem tudo o que querem e de maneira desonesta.
|
5)
Responsabilidade pelo que faz
|
Desde
cedo, a criança precisa aprender a ser responsável por algumas
coisinhas. Ensiná-la a guardar os brinquedos, a organizar o
material da escola e a estudar nos dias de prova são alguns
exemplos de que a responsabilidade é um exercício que pode
começar desde cedo. Claro que convém o bom senso dos pais para
perceber quando a "tarefa" é muito pesada para seu
filho.
|
6)
Respeite aos mais velhos
|
Pais
devem exigir respeito dos filhos sem ser autoritários, o que
significa fazer com que as crianças escutem suas lições e
ensinamentos. Perceber a importância da sabedoria dos mais velhos
é importante não apenas para conviver com as pessoas, mas também
para aprender com a experiência dos outros e para ter atitudes de
educação.
Converse com a criança explicando que todos nascemos pequenos e, com o tempo, crescemos, envelhecemos e aprendemos muito da vida. O ensinamento diz que devemos ouvir, prestar atenção e respeitar pais, professores e avós. |
7)
Respeitar as diferenças
|
Uns
gostam de azul, outros, de vermelho. Pessoas são altas, baixas,
gordas e magras. Todos somos diferentes e seu filho precisa
perceber que a diferença serve para somar as relações pessoais,
e não para separar as pessoas.
Provavelmente, será dentro da sala de aula que seu filho perceberá mais a variedade de estilos e comportamentos: tem aqueles que são mais espertos, os mais quietinhos. Explique o quanto é legal ser diferente. É preciso aceitar as pessoas que não seguem os mesmos padrões que o nosso e isso não significa que somos melhores ou piores que os outros. A atitude ajudará seu filho a trabalhar em grupos, a ser mais receptivo e menos preconceituoso no futuro. |
8)
Cuidar da natureza
|
Assim
como ensinamos a crianças hábitos e valores relacionados ao
comportamento, àqueles que refletem no ambiente também são
importantes. Afinal, o que as crianças fazem hoje terá
resultados no futuro.
Mostre a seu filho o quanto é bom passear no parque, ter vínculos com os animais e aproveitar os alimentos da natureza. Reduza o tempo das crianças na frente da TV e do computador e explique a importância de fenômenos naturais como a chuva, o vento e as estações do ano. Quando a temperatura estiver favorável, permita que eles brinquem com água e andem de pés descalços quando a temperatura estiver favorável. Também não esqueça de dar exemplos: alimentar-se naturalmente, economizar água e ir a feiras ecológicas com as crianças é um grande passo. |
9)
Ensine-o a escutar
|
Às
vezes, pode parecer mais cômodo dizer não para as crianças e
terminar a conversa. Mesmo que você queira colocar limites, é
preciso ouvi-las. Ouvir um filho é permitir que ele exponha seu
ponto de vista e aprenda a aceitar a opinião do outro. Respeitar
a vontade do outro é básico para uma convivência saudável.
|
10)
Evoque as palavras mágicas
|
O
tempo passa e algumas coisas não mudam. Expressões como "muito
obrigada", "por favor", "licença" e
"desculpa" nunca saem de moda ou dos padrões de
educação.
As palavras de boas maneiras são mágicas para o futuro, para fazer com que as crianças se hoje não se transformem em adultos insensíveis. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário